Projeto pioneiro desenvolve estudos sobre ovinos Berganês
"O Berganês do Sertão Pernambucano" é o título do projeto de pesquisa desenvolvido no campus Petrolina Zona Rural do Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IF Sertão-PE), que, de forma pioneira, tem como objeto de estudo o ovino berganês.
Grupo genético típico da região de Dormentes, no Sertão Pernambucano, o berganês é resultado do cruzamento entre ovinos das raças Santa Inês e Bergamácia, com a intenção de produzir animais maiores e mais pesados para a produção de carne. Esses cruzamentos vêm sendo realizados desde o final da década de 1980, no entanto, só agora, através do projeto de pesquisa, está sendo realizada a caracterização desses animais, que apresentam aspectos únicos de um grupo racial e com características próprias da região.
O projeto foi aprovado no final de 2014 e está em atividade desde o dia 27 de fevereiro deste ano, com ações de acompanhamento e monitoramento do berganês nos municípios de Afrânio, Dormentes e Santa Filomena. De acordo com o coordenador do projeto, João Bandeira, a intensão é dar subsidio técnico aos produtores para promover a criação de uma nova raça de ovinos, que ainda não é reconhecido. "Nós já sabemos a quantidade de animais por categoria deste ecótipo e concluímos recentemente a caracterização morfológica do Berganês", afirmou João Bandeira.
A pesquisa propõe ainda a implantação de cinco unidades demonstrativas em quatro propriedades selecionadas dentre os criadores de ovinos "berganês" e uma no próprio Campus Petrolina Zona Rural. Através da cessão de reprodutores e matrizes pelos produtores, será possível realizar os cruzamentos de forma orientada e ordenada, pretendendo-se chegar a um produto "puro sintético".
A pesquisa conta com a participação de estudantes dos cursos Técnico em Agropecuária e Técnico em Zootecnia e também com a parceria da Associação dos Criadores de Caprinos e Ovinos de Dormentes (ASCCOD), da Embrapa Semiárido e da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf).
Além de grande valor científico, o projeto de pesquisa tende a beneficiar produtores ao evidenciar as qualidades e vantagens que o berganês pode oferecer, favorecendo o desenvolvimento econômico da região e dos criadores com a oportunidade de exportação de material genético do berganês para outras regiões do país, agregado um maior valor ao produto comercializado.
Grupo genético típico da região de Dormentes, no Sertão Pernambucano, o berganês é resultado do cruzamento entre ovinos das raças Santa Inês e Bergamácia, com a intenção de produzir animais maiores e mais pesados para a produção de carne. Esses cruzamentos vêm sendo realizados desde o final da década de 1980, no entanto, só agora, através do projeto de pesquisa, está sendo realizada a caracterização desses animais, que apresentam aspectos únicos de um grupo racial e com características próprias da região.
O projeto foi aprovado no final de 2014 e está em atividade desde o dia 27 de fevereiro deste ano, com ações de acompanhamento e monitoramento do berganês nos municípios de Afrânio, Dormentes e Santa Filomena. De acordo com o coordenador do projeto, João Bandeira, a intensão é dar subsidio técnico aos produtores para promover a criação de uma nova raça de ovinos, que ainda não é reconhecido. "Nós já sabemos a quantidade de animais por categoria deste ecótipo e concluímos recentemente a caracterização morfológica do Berganês", afirmou João Bandeira.
A pesquisa propõe ainda a implantação de cinco unidades demonstrativas em quatro propriedades selecionadas dentre os criadores de ovinos "berganês" e uma no próprio Campus Petrolina Zona Rural. Através da cessão de reprodutores e matrizes pelos produtores, será possível realizar os cruzamentos de forma orientada e ordenada, pretendendo-se chegar a um produto "puro sintético".
A pesquisa conta com a participação de estudantes dos cursos Técnico em Agropecuária e Técnico em Zootecnia e também com a parceria da Associação dos Criadores de Caprinos e Ovinos de Dormentes (ASCCOD), da Embrapa Semiárido e da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf).
Além de grande valor científico, o projeto de pesquisa tende a beneficiar produtores ao evidenciar as qualidades e vantagens que o berganês pode oferecer, favorecendo o desenvolvimento econômico da região e dos criadores com a oportunidade de exportação de material genético do berganês para outras regiões do país, agregado um maior valor ao produto comercializado.